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Moro determina condução coercitiva de testemunhas
19/06/2017
Moro determina condução coercitiva de testemunhas
O juiz Sérgio Moro determinou o cumprimento de condução coercitiva contra Manoel Joaquim Pinto da Costa, que tinha sido convocado para depor como testemunha de defesa em uma ação penal que tem como um dos réus o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ausente injustificadamente a testemunha Manoel Joaquim Pinto da Costa. Designe a Secretaria nova data, solicitando condução coercitiva", disse Moro, que é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. O mandado de condução coercitiva é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.
Costa tinha sido arrolado pela defesa do réu Paulo Ricardo Baqueiro de Melo. No dia 14 de junho, os advogados pediram a desistência da testemunha.
Testemunha falou por videoconferência
A testemunha Maria Rita Lopes Pontes, foi convocada pela defesa de Demerval Gusmão. Ela prestou depoimento por videoconferência com a Justiça em Salvador. Demerval é dono da construtora DAG, que é ligada à Odebrecht.
Maria Rita é superintendente das obras sociais de Irmã Dulce desde 1991 e falou por seis minutos. Ela disse que conheceu Demerval Gusmão em uma obra do Centro de Acolhimento a Pessoa com Deficiência que estava sendo executada pela Odebrecht. Gusmão era estagiário do setor à época, segundo ela.
"Ele, como estagiário, foi a essa obra que ele participou depois da construção do centro cirúrgico e da construção da central de material de esterilização. Depois disso, as obras deixaram de ser feitas pela Odebrecht, que não cobrava taxa de administração. E, depois disso, com a lei 8.666, a Odebrecht não mais participou de nenhuma obra. Demerval também saiu da Odebrecht, construiu a empresa dele, a DAG, e continuou nos ajudando. Ele sempre fazia uma doação para as obras", declarou a testemunha.
Ela disse ainda que Demerval sempre colabora com as obras e que é conselheiro há cerca de oito anos. "Ele é bastante ativo. Ele contribui também na parte de gestão. Muito firme nas suas opiniões para que a obra consiga se manter 100% SUS", acrescentou Maria Rita.
Fonte: CAMPO MOURÃO | CIDADE PORTAL | G1.COM