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Brasil

23/08/2017 | Concebido por Goioerê

Agência com contrato milionário do Planalto emprega marqueteiro de Temer

Agência com contrato milionário do Planalto emprega marqueteiro de Temer

O presidente Michel Temer foi pessoalmente nesta terça-feira (22) a uma agência de comunicação em Brasília que tem um contrato milionário com o Planalto para cuidar da estratégia digital do governo.

A reunião ocorreu na parte no início da noite da terça. O blog recebeu relatos da visita do presidente à Isobar (antiga Click). O ministro Moreira Franco também estava presente. 

Segundo dados da Secom, a agência Isobar tem um contrato de cerca de R$ 44 milhões com o governo, desde 2015. 

O presidente foi levado à agência pelo publicitario Elsinho Mouco, marqueteiro de confiança do presidente. Mouco foi responsável pelas campanhas de Temer e também é marqueteiro do PMDB - mas não é contratado pelo governo.

O blog entrou em contato com a Isobar e aguardava uma resposta até a última atualização desta reportagem.

Procurado pelo blog, Elsinho contou que o presidente foi ouvir a nova estratégia digital do governo. "Queremos aumentar o engajamento dele nas redes sociais. Aprofundar o presidente reformista". 

Questionado sobre o que o marqueteiro da campanha fazia ali, Elsinho relevou que foi contratado pela empresa como "diretor de atendimento e conteúdo" desde o dia 1º de agosto.

Elsinho não quis revelar o valor do seu contrato, disse que era uma "questão comercial".

Elsinho foi escalado para assumir as redes sociais do governo após a saída de Daniel Braga, que comandou as redes sociais do prefeito de São Paulo, Joao Doria, durante a campanha em 2016. 

O marqueteiro não tem contrato com a Secom. Mas o seu irmão, Gustavo Mouco, ganhou recentemente uma licitação na pasta.

O contrato de R$ 208 milhões será dividido entre as agências NBS, Calia e Arplan.

A Calia é de Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco.

Isobar

A agência Isobar, antiga Click, foi contratada ainda  no governo Dilma Rousseff. Em 2016, a empresa foi delatada pelo empresário Benedito de Oliveira, o Bené. 

Investigado na Operação Acrônimo, da Polícia Federal, Bené disse que o ex-chefe de gabinete de Dilma Rousseff Giles Azevedo, usou contrato do Palácio do Planalto em 2015 para quitar dívida da campanha presidencial de 2010.

Bené contou que a operação foi de 2014 a 2015. Ele disse ainda que Giles Azevedo atuou para que a Secretaria de Comunicação da Presidência pagasse a dívida por meio de um contrato com a agência Click, na qual, segundo Bené, a Pepper teria uma participação. A licitação foi no valor de R$ 44,7 milhões.

O Planalto e o marqueteiro afirmaram desconhecer as informações.

 

Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | ASSESSORIA DE IMPRENSA

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