Reunião sobre a cultura do Maracujá reúne produtores em Araruna

Diversificar a propriedade e gerar renda na Agricultura Familiar é um desafio para os Extensionistas do instituto Emater, neste sentido, foi realizado no dia 24 de abril de 2019 uma reunião técnica sobre o cultivo do maracujáno município de Araruna.  O evento, dividido em duas partes – teórica e prática – contou com a presença de 27 produtores, onde os Extensionistas Darwin Caleff Ramos, do escritório local de Araruna e Rinaldo Clementin, do escritório local de Campo Mourão, apresentarem, respectivamente, sobre as diferentes fases do cultivo.

Na Casa da Cultura do Município de Araruna, Darwin expôs aos presentes as etapas que são imprescindíveis para o sucesso na produção do fruto de maracujá, desde a escolha do local, passando pela análise de solo para uma correção adequada, a produção de mudas, nutrição das plantas e controle integrado de pragas de doenças, são alguns fatores que aumentam de forma significativa a produtividade. Outro item importante comentado pelo extensionista foi como conviver com a virose, que é uma doença que pode inviabilizar o pomar, mudas plantadas com no máximo 40 dias após a emergência e sofrem com o ataque dos pulgões que transmitem a virose, podendo até inviabilizar o cultivo.Para minimizar este problema, foi recomendado, dentre outros, o plantio de “mudões”, ou seja, mudas com tamanho em torno de um metro, foi orientado ainda a eliminação das plantas no final de cada ciclo produtivo.

Para parte prática, o grupo se dirigiu até a propriedade do Sr. DorcílioRorato, que fica na Comunidade Água do Urutu, onde o produtor juntamente com seu filho, além da cafeicultura, tem um pequeno pomar de maracujá, que pretendem aumentar, seguindo as recomendações da assistência técnica dos Extensionistas do Emater.

O extensionista Rinaldo Clementin, do Emater de Campo Mourão, mostrou algumas doenças que afetam o maracujazeiro, as medidas de controle, bem como as métodos para evitar a entrada destas no lavoura. Falou da importância da polinização manual para garantir maior fixação e peso de frutos, se comparado à polinização natural realizada pelas mamangavas.Clementin falou de uma boa adubação de base, com destaque para o Boro, nutriente que na maioria das vezes está em níveis baixos no solo.

No final do evento, muitos produtores mostraram-se interessados no cultivo da fruta, que pode trazer diversificação e renda na propriedade familiar.

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